quarta-feira, 31 de maio de 2017

CASA VICENS - GAUDI

A ÚLTIMA VEZ QUE VI CARMEN MIRANDA



MORREU NO DIA SEGUINTE: 5 DE AGOSTO DE 1955.

ANTES DA PRAÇA CAIRU

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Vista do trecho da cidade alta e baixa de Salvador, vendo-se o primitivo Elevador Lacerda e vários prédios antigos -

Foto de Rodolpho Lindermann em 1875.

CUSTA ACREDITAR!

PF grava bronca de Aécio Neves 

em Zezé Perrella

Arquivo/Agência Senado

Em conversa interceptada pela Polícia Federal entre o então senador Aécio Neves (PSDB), e Zezé Perrella (PMDB), o tucano cobra fidelidade e reclama de uma entrevista à Rádio Itatiaia de Minas Gerais na qual Perrella comemora o fato de não estar na lista de Janot e no “mar de lama” do Brasil. “Acho que não preciso provar o quanto sou seu amigo na vida, né, cara. Então vou te falar como amigo, com a liberdade de amigo. Poucas vezes vi uma declaração tão escrota, Zezé, como essa que você deu na Rádio Itatiaia”, diz Aécio.
“Na verdade eu sou muito agredido pelo negócio do helicóptero até hoje, sabe Aécio, eu não faço nada de errado, eu só trafico drogas”, diz Perrella. Aécio reage rindo. A conversa telefônica ocorreu em 13 de abril, dois dias depois de o ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, retirar o sigilo das delações da Odebrecht.
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Na sequência, o tucano lembra Perrella que eles pertencem ao mesmo grupo político e diz que tiveram as campanhas financiadas da mesma forma. “Como é que você acha que você chegou ao Senado? Sua campanha foi financiada do mesmo jeito que a minha, e corretamente”, diz Aécio.

Em 2013, um helicóptero pertencente à Limeira Agropecuária, empresa pertencente ao filho do senador, o ex-deputado estadual Gustavo Perrella, foi flagrado pela Polícia Federal com 445kg de cocaína. O piloto da aeronave, que era funcionário do gabinete de Gustavo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, foi preso em flagrante com outras três pessoas.

Em nota, a assessoria de Zezé Perrella afirmou que, no diálogo, o senador mencionava o episódio do helicóptero dentro de um contexto “se referindo ao fato de que, mesmo após ter sido comprovada sua inocência, lamentavelmente, a imprensa ainda insiste em associar o seu nome ao caso”. “Seu incômodo, explícito no áudio, é justamente pela forma criminosa e caluniosa que abordam este assunto e que ele luta, ainda, contra seus detratores”, reforça a nota.

https://soundcloud.com/estado-de-minas/pf-intercepta-conversa-dos-senadores-aecio-neves-e-zeze-perrella

A VIAGEM SEM FIM

TURISMOFOBIA

UM VÍRUS AINDA MUITO LONGE DA BAHIA!

Turismofobia: la cara menos amable de una industria millonaria

Vecinos de Barcelona, Palma y Madrid se rebelan contra la masificación turística por los problemas de convivencia y el alza del precio de los alquileres



Unos 300 vecinos salían la semana pasada a la calle en Palma disfrazados de turistas y arrastrando maletas. Representaban un carril guiri, paseando como hacen miles de cruceristas. En Barcelona siguen apareciendo pintadas, cada vez más agresivas, en el barrio de Gràcia o cerca del parque Güell. All tourists are bastards, se leía días atrás. En Madrid, el Carnaval terminó en Lavapiés con un simbólico entierro de la vecina: alertaba de la expulsión de población por la presión turística.
La industria turística ha vivido un boom. Año tras año, España bate récords, hasta superar los 75 millones anuales de visitantes. En cinco años, el turismo internacional ha crecido más de un 30%. Simultáneamente, ha aparecido y se ha extendido la turismofobia. El sector vive con inquietud el aumento del rechazo al turismo. “Llamamos a los responsables políticos de algunas Administraciones cuyas actitudes no ayudan a rebajar las tensiones”, advierte el presidente de la Confederación Española de Alojamientos Turísticos, Joan Molas.
Turismofobia: la cara menos amable de una industria millonaria
Las patronales miran con especial preocupación Barcelona y Baleares, donde el turismo representa un elevado porcentaje de la economía. Y sobre todo cuando la prensa internacional ya se ha hecho eco del fenómeno. A las puertas de otro verano de récord, el diario británico The Independent situó a Barcelona como uno de los ocho destinos que más odian a los turistas. El ministro del ramo, Álvaro Nadal, tuvo que salir al paso y afirmó que “no es tanto un fenómeno social como político”. Pero los expertos consultados, incluso algunos empresarios, convienen en que la irrupción del turismo masivo en la vida cotidiana de los ciudadanos causa problemas. Bien porque literalmente casi no pueden andar por la calle, como alrededor de la Sagrada Família de Barcelona, por los problemas de convivencia —se han llegado a denunciar a turistas que jugaban a fútbol en pisos— o porque el incremento de viviendas turísticas ha ido en detrimento del alquiler para residentes, un fenómeno que ha disparado los precios.
Barcelona es una de las ciudades donde más se ha plasmado la turismofobia. Según una encuesta del Ayuntamiento, a pesar de que una abrumadora mayoría de ciudadanos (el 86,7%) considera que el turismo es beneficioso, casi la mitad cree que se está llegando al límite. El turismo se ha convertido en la segunda preocupación de los vecinos. Es lo que Claudio Milano, profesor de Ostelea y miembro del grupo Turismografías, llama el “índice de irritabilidad”. “Las ciudades que viven estos fenómenos pasan de una euforia inicial a una situación de conflicto, no con los turistas, sino con las políticas turísticas”, sostiene. La turismofobia, apunta, no exclusiva de España: “Lo hemos visto en Venecia, Berlín, Toronto, Nueva Orleans o el sureste asiático”.

CHEGA DE CONCRETO!

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MAIS UMA MORTE CABELUDA

Alvo da PF, dono de avião que matou Eduardo Campos foi morto por envenenamento

Por Estadão Conteúdo |

Corpo de Paulo César Morato foi encontrado em um motel no último dia 22; ele era investigado na Operação Turbulência, que investiga as contas de duas campanhas do ex-governador

Corpo do empresário foi encontrado sem sinais de violência em motel de Olinda, em Pernambuco
Corpo do empresário foi encontrado sem sinais de violência em motel de Olinda, em Pernambuco

O empresário Paulo César de Barros Morato, cujo corpo foi encontrado em um motel de Olinda (PE) no dia 22 de junho, morreu por envenenamento com pesticida – veneno conhecido como chumbinho. A causa da morte foi divulgada na quinta-feira (30) pela Polícia Civil de Pernambuco.
Morato estava foragido e era procurado pela PF na Operação Turbulência, que investiga lavagem de dinheiro envolvendo 18 contas bancárias de empresas usadas para pagar campanhas eleitorais do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) em 2010 e 2014. Segundo as investigações, o esquema teria movimentado R$ 600 milhões.
Morato, de 47 anos, era dono da empresa que comprou o avião que transportava o ex-governador quando caiu em Santos, no litoral paulista, matando Eduardo Campos, que era candidato à Presidência da República, em 13 de agosto de 2014.
O exame das vísceras de Morato – cujo corpo permanece no Instituto Médico-Legal do Recife e ainda não foi reclamado pela família – apontou quadro de "intoxicação exógena por organofosforado".
Laudos
Os peritos ainda trabalham em oito laudos sobre o caso, que devem ser concluídos nos próximos dias, para determinar o local exato do envenenamento e por que o empresário estava no motel. Segundo o governo de Pernambuco, administrado por Paulo Câmara (PSB), a Polícia Civil agora trabalha para descobrir se Morato foi envenenado ou se cometeu suicídio.
Morato era dono da Câmara & Vasconcelos Locação e Terraplanagem, empresa titular de contas nas quais foram depositados pela empreiteira OAS os R$ 18 milhões usados para pagar o Cessna Citation que caiu em Santos.
A Operação Turbulência, deflagrada em janeiro, efetuou prisões e apreensões baseadas em levantamentos de informações e provas coletadas também na Operação Lava Jato, que apura corrupção na Petrobrás.

BACH NO ACORDEÃO


Guillaume started to play accordion aged six under the guidance of Patrice Soulié in his hometown of Aurillac (France). He won his first prize the following year at the UNAF's competition in Paris. 

His passion for music took him to the CNIMA where he studied with Jacques Mornet and took part in many Masterclasses (with Roman Jbanov, Yuri Shishkin, Franck Angelis among others).
During this time he acquired many others prizes to add to his palmares, including the SACEM's Prize and a 2nd Prize at the international competition of Montrond-Les-Bains.

"Guillaume has sensitivity in his playing that is quite special and allied to an already well developed instrumental technique that has the potential to become formidable."

                                            -Owen Murray, RAM's Professor


Guillaume has been studying at the Conservatorium Van Amsterdam with Marieke Grotenhuis and Marko Kassl since September 2015 where he developed a great admiration and devotion to Bach's music, and was recently accepted at the Royal Academy of Music in London, to prepare his Master diploma with Professor Owen Murray.

The growing stature of the classical accordion has provided Guillaume the opportunity to introduce all the possibilities and compatibilities of his instrument to the classical music's world.

terça-feira, 30 de maio de 2017

MODAS

SELFIE

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VOU FAZER COMPRAS!

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MAS, COITADA, ELA NÃO SABIA DE NADA!

VAI DIVIDIR O CACHÊ...

COM QUEM?
ADIVINHE!

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PRÉDIOS QUALIFICAM BAIRROS

Como o uso misto e a preservação de prédios históricos qualificam os bairros

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    Muitas cidades reconhecem a importância e o significado de seus antigos prédios ou construções que, pequenos ou grandes, resistem ao tempo para continuar a contar um pouco do passado daquele local, fazem reviver lembranças ou então suscitar a curiosidade de quem observa e procura saber mais sobre a história. Muitas outras não dão o mesmo valor para esses prédios e acabam cedendo o espaço a projetos imobiliários que buscam cada vez mais áreas para edifícios cada vez mais altos. Já outras apenas permitem que o tempo e a falta de preservação os derrubem. Um estímulo para mudar os dois últimos cenários pode estar nas revelações de estudos já realizados a respeito: cidades com edificações mais antigas e menores registram mais altas densidades, diversidade, maior número de pequenos negócios e atividades empreendedoras e mais habitações acessíveis.
    "Ideias ultrapassadas podem às vezes usar novas edificações. Novas ideias devem usar antigas construções. Cidades precisam tanto de edifícios antigos que é provavelmente impossível que ruas e bairros dinâmicos possam crescer sem eles." - Jane Jacobs


    A frase de Jane Jacobs resume o objetivo do trabalho da iniciativa ReUrbanism. Criada pela organização norte-americana National Trust for Historic Preservation (NTHP), o ReUrbanism (“reurbanização”, em tradução livre) trabalha junto às cidades para desenvolver formas de adaptar o uso de prédios como ferramenta fundamental para o crescimento econômico e a promoção de comunidades vibrantes. A famosa urbanista é, de fato, uma das maiores inspirações para o projeto, que segue os mesmos princípios de comunidades mais inclusivas, equitativas e criativas defendidos por Jacobs.
    A ideia difundida pela ReUrbanism é a de que, para transformar os lugares onde vivemos em lugares que amamos, antigas construções são componentes vitais e insubstituíveis e sua presença fortalece e enriquece esses locais. “Esses espaços surgem organicamente onde as pessoas escolhem se reunir e a partir das histórias locais que gostariam de ver preservadas”, diz o site da organização.
    O grupo desenvolveu o Atlas do Reurbanismo, ferramenta que mapeou 50 cidades para explorar as conexões entre os elementos físicos do desenvolvimento urbano e uma variedade de 40 aspectos econômicos, sociais e ambientais. É importante destacar que a pesquisa não considerou apenas construções antigas grandiosas ou consideradas históricas, mas qualquer obra que eles consideram com um papel local, uma personalidade.

    Dessa forma, descobriram que, em uma cidade como Nova York, ao comparar áreas com edificações grandes e novas com quarteirões antigos, cheios de “personalidade”, menores e com datas variáveis de construção, os últimos possuem quase duas vezes mais empresas pertencentes a mulheres e a minorias; o dobro do número de empregos em pequenos e novos negócios; além de maior diversidade entre os residentes em termos de raça, nacionalidade e orientação sexual.
    Um relatório elaborado pelo NTHP uniu os dados coletados em três cidades com fortes mercados imobiliários e antigos e extensos tecidos urbanos: São Francisco, Seattle e Washington D.C. O grupo chegou, então, a conclusões semelhantes: bairros mais antigos e de uso misto são mais caminháveis; pessoas jovens gostam e preferem morar em prédios mais velhos; a economia criativa prospera em bairros mais antigos e de uso misto; a vida noturna é mais ativa em ruas com uma variedade ampla de idades das construções; distritos mais antigos de negócios e de uso misto possuem maior densidade populacional, sem grandes alturas.

    "Cadeias de lojas, restaurantes e bancos se acomodam em novas construções. No entanto, bares locais, restaurantes estrangeiros, lojas de penhores combinam com edifícios mais antigos. Centenas de empresas convencionais, necessárias à segurança e à vida pública das ruas e bairros e valorizadas pela sua conveniência e qualidade pessoal, podem ser instaladas com sucesso em edifícios antigos, mas são inexoravelmente mortas pela elevada sobrecarga das novas construções." - Jane Jacobs

    Para praticar ações sustentáveis de reuso, reciclagem e reinvenção, a NTHP identificou os 10 princípios do ReUrbanismo:
    1. Cidades só são bem-sucedidas quando funcionam para todos.
    2. Locais antigos proporcionam a particularidade e a personalidade que geram o sucesso.
    3. Bairros antigos são motores econômicos.
    4. Novas ideias, e a Nova Economia, prosperam em prédios mais antigos.
    5. Preservação é a reutilização adaptativa e vice-versa.
    6. Preservação é saber administrar mudanças.
    7. Cidades são para pessoas, não veículos.
    8. O prédio mais verde é aquele que já está construído.
    9. A densidade pode ser atingida de diversas formas.
    10. Todas as comunidades têm histórias e lugares que importam.
  • Toda a pesquisa da organização norte-americana nos faz concluir que uma cidade inteligente é construída também com o que o passado nos oferece, e não só o futuro. Soluções prontas podem estar esquecidas em cada bairro, basta apenas enxergá-las com a importância que merecem. Elementos cada vez mais perseguidos pelas cidades, como caminhabilidade, densidade, diversidade e vitalidade nas ruas, podem ser conquistados com o novo e o velho mesclados, contando o passado e o futuro.

    A ideia difundida pela ReUrbanism é a de que, para transformar os lugares onde vivemos em lugares que amamos, antigas construções são componentes vitais e insubstituíveis e sua presença fortalece e enriquece esses locais. “Esses espaços surgem organicamente onde as pessoas escolhem se reunir e a partir das histórias locais que gostariam de ver preservadas”, diz o site da organização.
    O grupo desenvolveu o Atlas do Reurbanismo, ferramenta que mapeou 50 cidades para explorar as conexões entre os elementos físicos do desenvolvimento urbano e uma variedade de 40 aspectos econômicos, sociais e ambientais. É importante destacar que a pesquisa não considerou apenas construções antigas grandiosas ou consideradas históricas, mas qualquer obra que eles consideram com um papel local, uma personalidade.
    Dessa forma, descobriram que, em uma cidade como Nova York, ao comparar áreas com edificações grandes e novas com quarteirões antigos, cheios de “personalidade”, menores e com datas variáveis de construção, os últimos possuem quase duas vezes mais empresas pertencentes a mulheres e a minorias; o dobro do número de empregos em pequenos e novos negócios; além de maior diversidade entre os residentes em termos de raça, nacionalidade e orientação sexual.
    Um relatório elaborado pelo NTHP uniu os dados coletados em três cidades com fortes mercados imobiliários e antigos e extensos tecidos urbanos: São Francisco, Seattle e Washington D.C. O grupo chegou, então, a conclusões semelhantes: bairros mais antigos e de uso misto são mais caminháveis; pessoas jovens gostam e preferem morar em prédios mais velhos; a economia criativa prospera em bairros mais antigos e de uso misto; a vida noturna é mais ativa em ruas com uma variedade ampla de idades das construções; distritos mais antigos de negócios e de uso misto possuem maior densidade populacional, sem grandes alturas.
    "Cadeias de lojas, restaurantes e bancos se acomodam em novas construções. No entanto, bares locais, restaurantes estrangeiros, lojas de penhores combinam com edifícios mais antigos. Centenas de empresas convencionais, necessárias à segurança e à vida pública das ruas e bairros e valorizadas pela sua conveniência e qualidade pessoal, podem ser instaladas com sucesso em edifícios antigos, mas são inexoravelmente mortas pela elevada sobrecarga das novas construções." - Jane JacobsGua



NO CONVENTO DO CARMO

NESTE EXATO MOMENTO, ESTÁ ACONTECENDO 
MAIS UM SEMINÁRIO SOBRE 
O CENTRO ANTIGO DE SALVADOR.
SERÁ QUE ALGO MUDARÁ AMANHÃ?

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                                                                                                                        FOTO: AGLIBERTO LIMA

DESEMBARGADORES CORRUPTOS

MP denuncia ex-desembargadores por pedido de propina em causa de R$ 500 milhões!

Os ex-desembargadores Clésio Carrilho e Daisy Lago são denunciados por pedido de propina

Os ex-desembargadores Clésio Carrilho e Daisy Lago são denunciados por pedido de propina



NEY MATOGROSSO FALA


UM CORPO NO MUNDO


Cantora e compositora, Luedji Luna nasceu no bairro do Cabula, em Salvador. Foi na capital baiana que deu seus primeiros passos musicais, na Escola Baiana de Canto Popular. Hoje sediada em São Paulo, ela busca referências musicais em artistas brasileiros, como Milton Nascimento, mesclados com referências do reagge dos anos 80.
Por conta da temática imigrante de seu primeiro disco, "Um Corpo no Mundo", atualmente em financiamento coletivo, Luedji vem incorporando também referências africanas, de músicos angolanos e de Cabo Verde.
Luedji é também co-fundadora do Palavra Preta, mostra que reúne compositoras e poetas negras de todo o Brasil.

O QUEIJO SUÍÇO DE MANTEGA

Mantega reconhece que tinha 

US$ 600 mil em conta não declarada

 na Suíça, mas nega propina

Ex-ministro disse que abriu conta antes de assumir cargo na Fazenda. 

No documento, ele também abriu mão do sigilo bancário e fiscal.


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defesa do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega entregou à Justiça nesta segunda-feira (29) um documento em que reconhece a existência de uma conta não declarada na Suíça, com saldo de US$ 600 mil. De acordo com a petição, o dinheiro foi obtido com a venda de um imóvel que pertencia à família e não ao suposto recebimento de propina.
No documento, o ex-ministro disse que a conta foi aberta antes de assumir o cargo na Fazenda. Ele também abriu mão do sigilo fiscal e repassou às autoridades os dados da conta bancária na Suíça. Ainda de acordo com o advogado, Mantega não espera ser perdoado pelo erro fiscal, ao não declarar a conta fora do Brasil.
"Aproveita, outrossim, para esclarecer que não espera perdão nem clemência pelo erro que cometeu ao não declarar valores no exterior, mas reitera que jamais solicitou, pediu ou recebeu vantagem de qualquer natureza como contrapartida ao exercício da função pública, conforme poderá inclusive confirmar o extrato da conta, documento que o peticionário se compromete a apresentar tão logo o obtenha da instituição financeira", diz o advogado.

Alvo da Lava Jato

O ex-ministro da Fazenda foi alvo da 34ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em 22 setembro de 2016 e batizada de Arquivo X. Ele é suspeito de ter solicitado pagamentos a campanhas do Partido dos Trabalhadores (PT), em 2012. O inquérito ainda está correndo na Polícia Federal e não há um processo aberto contra ele.
De acordo com a suspeita, o dinheiro teria sido repassado ao casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura. A solicitação, conforme as investigações, foi feita por Mantega, em novembro de 2012.
Mantega chegou a ser preso no início daquela manhã no Hospital Albert Einstein, onde estava para acompanhar a esposa que tem câncer, mas a prisão foi revogada no início da tarde. Além do ex-ministro, o empresário Eike Batista chegou a ser detido na mesma operação.
Moro decretou o bloqueio de até R$ 10 milhões das contas bancárias do ex-ministro e de mais sete investigados na 34ª fase.
Ele também é alvo de dois inquéritos que foram abertos no Supremo Tribunal Federal (STF), a partir de informações obtidas com a delação de executivos ligados à Odebrecht. Os dois procedimentos foram encaminhados a Curitiba, após a quebra do sigilo das delações.